G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
Galbula ruficauda (Cuvier 1816) é uma ave Galbuliforme da família Galbulidae conhecida popularmente como ariramba-da-mata-virgem e ariramba-de-cauda-ruiva. Possuí a maior área de ocorrência dentre as arirambas do gênero e é encontrada em várias regiões do Brasil, sempre perto de mananciais d'água (rios, córregos, etc.)
Seu método de caça é preciso e rápido. Observa-se que ao pegar algum inseto, o bate contra galhos para que depois, possa engoli-lo.Vive perto de riachos, córregos e lugares alagados, onde procura alimento, sendo quase sempre, insetos voadores.
O primeiro registro no município de Aguiar foi feito em 02/09/2013 tendo como espécimes, um casal beirando o rio.
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Lembrando: As fotos possuem direitos autorais. Por favor, não copie sem aviso prévio ou sem a devida autorização!
Atualização #1
Indivíduos observados por entre galhos à margem do rio.
Atualização #1
Indivíduos observados por entre galhos à margem do rio.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
G . ruficauda (Foto: Paulo Bruno Nunes) |
Macho e fêmea estavam próximos, embora não tenham pousado no mesmo galho. Ambos procuravam insetos perto da água.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
Ao ver algum inseto, os espécimes rapidamente voavam, capturavam-no e voltavam para o galho onde estavam. A presa era batida repetitivamente no galho (provavelmente, para que ave não engolisse partes indesejáveis como exoesqueleto, formações em forma de espinho e etc.).
Fotos tiradas próximas ao local da última enchente. Sacolas, galhos quebrados e etc. foram fotografados juntos das aves, provenientes da última cheia do rio ano começo do ano.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
No fim das observações, foi possível notar a raridade da ave no município de Aguiar. Foi a primeira vez que a vimos e embora pensássemos que a mesma estaria lá no dia seguinte, não estavam. Provavelmente, foram para outra parte do rio (mais distante), já que os leitos próximos não possuíam muita água ou condições para esta ave se alimentar ou nidificar.
Atualização #2 (08/09/2013)
Reavistamento do casal próximo a um bando misto de icterídeos.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
Estávamos observando um bando de asas de telha quando de repente ela pousa na minha frente. Comecei a fotografar rápido pensando que iria embora pela distância (estávamos a 3 m dela), mas isso não ocorreu. Pelo contrário! Se mostrou calma e arriscou um cochilo.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
A plumagem iridescente é hipnotizante. Nos faz querer fotografá-la várias vezes.
Depois de nós a fotografarmos algumas vezes, nos perguntamos se este seria o espécime avistado dias atrás. Como só havia uma fêmea até então, não daria pra saber. O local estava a mais de 200 metros do primeiro avistamento e distante da água. Era um terreno alto, perto de ladeiras, mas com ramagens, galhos e raízes expostas (isso ocorre graças as cheias dos rios).
G. ruficauda ( Foto: Pedro J.r. Nunes) |
Se passaram alguns poucos minutos e o macho aparece. Estava próximo (galhos altos, talvez) mas não conseguíamos vê-lo. Do nada, pousa perto da fêmea e de uma forma mais arisca, se distancia de nós.
G. ruficalda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
Vários minutos se passaram e a fêmea continuava tranquila. Nos proporcionou muitas fotos e uma boa distância (sem que houvesse estresse no animal).
Depois de vários dias sem avistá-los e pensando que já estivessem distantes do trecho do rio que vistamos, encontramos novamente os espécimes. Depois disso, percebemos que se tratava do mesmo casal, mas em trechos diferentes do rio. Aguardamos novos avistamentos desta espécie incrível!
Atualização #3 (21/09/2013)
Fêmea avistada próxima ao local do registro anterior.
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
G. ruficauda (Foto: Pedro J.r. Nunes) |
É interessante ver como o casal está sempre próximo. Porém, hoje a fêmea estava em um trecho e o macho em outro. A distância entre cada um dos trechos é de 200 metros ou mais. A fêmea deixou que eu fizesse uma boa aproximação e pelas condições do ambiente, me promoveu boas fotos. Posso dizer que voltei bastante satisfeito para casa.
Lembrando: As fotos possuem direitos autorais. Por favor, não copie sem aviso prévio ou sem a devida autorização!
Muito legal!
ResponderExcluirQuem diria que existia esse tipo de ave em Aguiar! Muito legal!!!!
ResponderExcluirParabéns !
ResponderExcluirLindo trabalho, façamos alguma coisa pela preservação de nossa fauna.